"Reafirmando que a diversidade cultural é um valioso patrimônio para o avanço e bem-estar da humanidade como um todo, e que deve ser valorizada, desfrutada, genuinamente aceita e adotada como característica permanente que enriquece nossas sociedades" (Declaração de Durban, 2001)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

[Inscrições Encerradas]3ª Formação em Patrimônio Comunitário no Bairro Getúlio Vargas

[Inscrições Encerradas]
3ª Formação em Patrimônio Comunitário no Bairro Getúlio Vargas

Inscrições para a Multiplicação em Concepção e Execução de Projetos Culturais

18 de agosto ( sábado)
14 horas
Miniauditório Rua Engenheiro Alfredo Huch, 475 - Centro

[Inscrições Encerradas]

No dia 18 de Agosto no  Miniauditório, localizado Rua Engenheiro Alfredo Huch, 475. Bairro Centro. CEP: 96201- 460. Rio Grande/RS acontecerá para os moradores do Bairro Getúlio Vargas a Multiplicação em Concepção  e Execução de Projetos Culturais.

[Inscrições Encerradas]

Realização:

Liga Urbana de Basquete de Rua

Periferia em Foco

Associação da Cultura do Movimento Hip Hop de Rio Grande

Associação de Moradores do Bairro Getúlio Vargas

Rede dos Pontos de Memória e Iniciativas Comunitárias em Memória e Museologia Social

Programa de Extensão em Defesa do Patrimônio Comunitário Comunidades FURG-COMUF 
[Inscrições Encerradas]

sexta-feira, 27 de julho de 2012

I Roda de Memória da Ilha dos Marinheiros: O modo de fazer Jurupiga

Dia 20 de junho, às 19 horas no Salão Comunitário São João na Ilha dos Marinheiros, aconteceu a I Roda de Memória da Ilha dos Marinheiros: O modo de fazer Jurupiga, juntando produtores e seus familiares para conversar, trocar informações e principalmente contar suas histórias e memórias em relação a este patrimônio imaterial da localidade e da cidade.
Com o objetivo de fortalecer a lei 6.972/2010, que salvaguarda o modo de fazer jurupiga como patrimônio cultural imaterial de Rio Grande, a roda contou com a colaboração dos produtores de Jurupiga Hermes da Silva Dias e Rosângela Maria da Costa Dias. Estiveram presentes 14 produtores e familiares e 10 estudantes de história, que juntos conheceram um pouco mais do primeiro patrimônio imaterial da cidade.
Foi discutido que o modo de fazer jurupiga tradicional consiste em “quebrar” a uva (pisando ou utilizando-se de um quebrador ou esmagador a manivela ou elétrico), retirando este primeiro líquido considerado a “nata” da uva antes que fermente, pois assim mantém sua doçura natural; após este processo, adiciona-se de 17% a 20% de álcool e se deixa a mistura nos tonéis ou pipas por cerca de 3 meses para que ela se torne homogênea e o líquido cristalino. É bom ressaltar que uma boa jurupiga deriva de uma boa uva, e que o mesmo processo produz jurupigas de gosto diferenciados – um produto artesanal nunca sai igual ao outro.
 A Roda integra o projeto “O modo de fazer Jurupiga: inventário, registro e salvaguarda de uma produção artesanal”, de autoria de Helissa Renata Gründemann, integrante do Programa de Extensão Comunidades FURG – COMUF PROEXT/MEC/SESu, coordenado por Jean Baptista (ICHI).

domingo, 15 de julho de 2012

O modo de fazer Jurupiga: inventário, registro e salvaguarda de uma produção artesanal

A jurupiga é uma bebida artesanal à base de uva produzida na Ilha dos Marinheiros desde o século XIX. Contudo, atualmente apenas uma família comercializa o produto. Em 2010, mediante a pressão governamental de industrialização do produto, o COMUF mediou negociações com a prefeitura para gerar o registro e a salvaguarda do modo de fazer jurupiga na qualidade do primeiro patrimônio imaterial do município.

Resultados: Pesquisa histórica para fundamentar a Lei nº 6.972/2010, que torna a jurupiga, bebida tradicional da região, o primeiro patrimônio imaterial do município; Roda de Memória entre os produtores de jurupiga.


Próximas Ações: edição do material audio-visual sobre a produção artesanal de jurupiga.

Rodas de Memória salvaguardam o patrimônio comunitário dos distritos de Rio Grande

O Programa de Extensão em Defesa do Patrimônio Comunidades FURG (COMUF) tem se dedicado a promover rodas de memória nos distritos do município de Rio Grande, RS, com o intuito de fortalecer o patrimônio de grupos vulneráveis como quilombolas, indígenas, pequenos produtores rurais e sociedade LGBT. Trata-se de uma metodologia que agrupa indivíduos ou comunidades que detenham saberes e práticas relacionadas ao patrimônio imaterial da região. Por possuir uma conotação política, os enocontros de aproximadamente duas horas subsidiam ações de conquista de Direitos Humanos e Culturais reclamados pelas comunidades.


Bom exemplo disso foi a Roda de Memória que promoveu o encontro das Famílias Remanescentes de Quilombolas: Amaral Macanudo e Amaral, ocorrida na Escola Olavo Bilac, na Vila da Quinta, no dia 27 de maio de 2012. Contando com a colaboração de Cláudia Feijó (Museu Comunitário da Lomba do Pineiro) e Giane Escobar (Museu Comunitário 13 de Maio), acadêmicos extensionistas do COMUF, jovens, idosos e crianças da comunidade puderam compartilhar histórias e trocar informações sobre os direitos quilombolas, em especial a partir da discussão sobre o decreto 4.887/03 e da lei 10.639/03, entre outras políticas de promoção da igualdade racial, temas básicos dos encontros com as famílias desde 2011. Tais temas atendem à demanda de integrantes das comunidade interessados no reconhecimento jurídico da comunidade na qualidade de quilombolas em vista da regulamentação de suas terras. O material coletado também subsidiará um relatório que se apresentará a FURG solicitando a geração de vagas específicas para estudantes quilombolas.


Outra Roda de Memória ocorreu no dia 20 de junho, às 19 horas no Salão Comunitário São João na Ilha dos Marinheiros, nomeada a “I Roda de Memória da Ilha dos Marinheiros: O modo de fazer Jurupiga”, reunindo produtores e seus familiares para conversar, trocar informações e principalmente contar suas histórias e memórias em relação à bebida tradicional produzida entre famílias da ilha. Com o objetivo de salvaguardar o saber e difundir a lei 6.972/2010 (que torna o mode de fazer jurupiga patrimônio imaterial de Rio Grande), gerada a partir de mediação do COMUF com a prefeitura,  a roda contou com a presença de 14 produtores de jurpiga, entre eles o casal Hermes da Silva Dias e Rosângela Maria da Costa Dias, e exrensionistas do COMUF. Juntos, trocaram informações sobre patrimônio imaterial da cidade e dos direitos dos detentores de saberes patrimoniais.


As rodas de memória do COMUF irão compor a Coleção Nosso Patrimônio, publicação a a ser distribuída para escolas da região, além de compor o documentário Comunidades de Rio Grande, ambos a serem concluídos em dezembro de 2012.

XII Acampamento Regional de Cultura Afro-2012


Com apoio do COMUF e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da FURG, o XII Acampamento Regional de Cultura Afro ocorrerá nos dias 06, 07, 08 e 09 de setembro de 2012, na cidade de São Lourenço do Sul  (RS).  No intuito de fomentar as práticas e as reflexões da população afro-brasileira, o Acampamento pretende promover, integrar, valorizar e estimular a Cultura regional Afro, conectando os grupos existentes entre os municípios da região e do Estado. Sendo assim, procura-se propiciar o diálogo sobre temas específicos, como Educação, Saúde e Cultura da comunidade Afro, referentes às pautas de Movimentos Sociais, de Universidades e do Poder Público.
Conheça o site e inscreva-se: http://acampamentoafro.blogspot.com.br/

sábado, 14 de julho de 2012

XII Acampamento Regional de Cultura Afro


Com apoio do COMUF e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da FURG, o XII Acampamento Regional de Cultura Afro ocorrerá nos dias 06, 07, 08 e 09 de setembro de 2012, na cidade de São Lourenço do Sul  (RS).  No intuito de fomentar as práticas e as reflexões da população afro-brasileira, o Acampamento pretende promover, integrar, valorizar e estimular a Cultura regional Afro, conectando os grupos existentes entre os municípios da região e do Estado. Sendo assim, procura-se propiciar o diálogo sobre temas específicos, como Educação, Saúde e Cultura da comunidade Afro, referentes às pautas de Movimentos Sociais, de Universidades e do Poder Público.
Conheça o site e inscreva-se: http://acampamentoafro.blogspot.com.br/

 

II Fórum Internacional da Temática Indígena

O II Fórum Internacional da Temática Indígena constitui-se em evento acadêmico inaugural do Mestrado em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal de Pelotas, entre os dias 14 e 16 de maio de 2012.
O COMUF participou da organização e realizou o GT 4, onde se produziu a Carta do Fórum sobre os direitos indígenas às universidades.